Fiquei para o número seguinte e teóricas estrelas principais: Massive Attack, que eu pensava que desconhecia mas conhecia, porque já ouvira o “Tear Drop” no genérico do House umas dezenas de vezes.
No que toca a música pop/rock, sou às vezes acusado de reaccionário das cavernas e de só apreciar velharia dos anos oitenta para trás. Protesto inocência. Oiço o que oiço, gosto do que gosto. E adoro ser surpreendido. Às vezes posso andar distraído, o que é diferente. Foi o caso no caso dos Massive Attack.

Para mais, nitidamente vocacionados para espectáculos ao vivo. O público agarrado, com excepção de um casalinho adolescente à minha frente que passou uma hora em mútua endoscopia, obrigando-me a algum contorcionismo para ver o palco. Deve ser da alimentação, mas os putos hoje em dia são altos. E saudavelmente sôfregos, louve-se o Senhor.

E assim sucessivamente, para os litros de água gastos, para os rendimentos “per capita”, para as tropas no Afeganistão. A estatística como militância. Grande e feroz. Nada solta menos a canela que a mandíbula dos números.
Massive Attack. Como vês, NF, eu sei que há vida depois dos noventa. Como abaixo se demonstra.
5 comentários:
Mais vale tarde do que nunca :)
como te disse os anos 90 têm muita coisa boa por descobrir. E começar pelos Massive Attack é um grande começo :-)
Os senhores só têm 4 Álbuns por enquanto (deve sair o 5º ainda este ano)
A saber:
• Blue Lines - 1991
• Protection - 1994
• Mezzanine - 1998
• 100th Window - 2003
Uma correcção, o 5º álbum - Heligoland - afinal já saiu :-)
Se gostaste, experimenta ouvir esta versão do Karmacoma:
http://www.youtube.com/watch?v=k9xb3BR6KuY
Genial!
Abçs.
Ainda bem que gostaste. E fico ainda mais contente de saber que (re-)descobriste uma das grandes bandas dos anos 90 (ou será que não são só dos 90, e ser um dos casos raros de "intemporalidade" que de vez em quando desperta no panorama musical...).
Fica aqui uma nota para mais quando houver.
Um abraço.
VE
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