domingo, novembro 11, 2007

A raposa no galinheiro

A mais recente grelha da TV Cabo dá à cadeia televisiva norte-americana Fox, com quatro canais não-codificados, um lugar de relevo na programação do nosso principal operador de cabo. Se juntarmos o primo próximo AXN, temos cinco canais, cerca de dez por cento da oferta, num bloco homogéneo que oferece séries televisivas norte-americanas, de acção ou policiais, bem como alguns “soi-disant” documentários sobre o mundo policial nos Estados Unidos.

Essas séries obtiveram geralmente grande sucesso no seu país natal e repetiram-no noutras paragens, como em Portugal. São realizadas com grande rigor profissional e bem interpretadas. Em minha casa, os canais Fox e AXN teriam permanentemente um dos meus filhos colado ao ecrã, se eu não pusesse um pouco de ordem no curral. Eu mesmo acompanho, com prazer, algumas das séries propostas.

Se exceptuarmos os Simpsons, uma sátira brilhante e desinibida sobre a América de hoje, e Dr. House, que reflecte sobre o papel do génio, a fatia gorda da restante programação destes canais – incluindo os “documentários” – representa, de múltiplas formas, a luta de um lado inequivocamente bom da sociedade (representado por um homem ou uma mulher, ou um grupo, ou uma organização) contra um lado inequivocamente mau (porque desconhecido, ou porque conspirativo, ou porque levou ou pensa levar a cabo alguma maldade, que pode ir de uma rixa de rua a uma bomba nuclear em Minneapolis). Na realidade, a maldade mais frequente é o assassínio, por norma com requintes de malvadez e esforços de originalidade: na Fox, os guionistas conseguem conceber mais maneiras de limpar o sebo do que os portugueses inventaram receitas para dar cabo do bacalhau.

Como será normal em produtos de massas, no final ganham inevitavelmente os bons e os vilões recebem o justo castigo. Para garantir que tal aconteça, o lado do bem conta sempre com alguma característica – em gestão chamar-se-ia uma vantagem competitiva – que lhe garante a vitória. Os produtores têm deste modo uma receita para o sucesso: muda-se a característica e começa-se uma série nova. Se não, vejamos:

E mais exemplos há!

Que visão nos transmitem estas séries? Primeiro, a de um mundo a preto e branco, apoquentado por um mal estrutural e irredimível. Os maus correspondem frequentemente a estereótipos, do cadastrado, do terrorista estrangeiro, da mulher pouco casta. Sobretudo, os maus estão enredados na sua própria condição de maldade, arrastando consigo a grilheta de um pecado original em direcção ao abismo do crime. Por isso, são facilmente identificados pelas correlações matemáticas ou pelos perfis psicológicos. O criminoso passado torna-se imediatamente suspeito, porque o criminoso repete sempre o crime. Nestas séries, o ser humano tem uma profunda incapacidade de autodeterminação moral: se se nasce torto, nunca mas nunca se endireita. Se não fôr dos bons e se lhe deparar a ocasião, está feito o ladrão: mata automaticamente. Por esta razão, se um quadro de circunstâncias resultar na existência de uma motivação e de uma oportunidade, a suspeita dos bons sobre os maus avoluma-se. A presunção de inocência é, nestas séries, meramente retórica: procura-se a prova que confirma a culpa, não a que inocente o investigado.

Os bons, por outro lado, vivem do lado certo da vida. Por isso se permitem ter certezas rápidas. São metódicos, eficazes e orientados para o objectivo. Desprezam os maus como seres inferiores. Contrariamente a Cristo, sentem mais regozijo pelo pecador a mais no inferno do que tristeza pelo eleito a menos no reino dos Céus. Presos a esta perspectiva, os bons acham que os fins justificam os meios. Logo, se o Jack Bauer se vir na contingência de torturar um suspeito para obter uma preciosa informação, nós, o público, somos supostos compreender. E as contingências acabam por ser mais frequentes do que deviam.

O mundo mental destas séries é um mundo cercado, de medo e de anátema. O crime é a regra, não a excepção. É a manifestação premeditada de uma natureza humana viciosa, não o desvio irracional e acidental de uma natureza humana imperfeita. Neste mundo, espera-se dos simples espectadores que tirem consolo da protecção que lhes conferem as tais “características ímpares” das autoridades, ou seja, do poder. E deles se espera ainda que percebam que a autoridade é para aceitar, por ínvios que sejam os seus caminhos.

Em abono da verdade, diga-se que alguns dos realizadores tentaram fugir um pouco a este espartilho e introduziram alguma mesura na narrativa e alguma densidade nas personagens. Por exemplo, no CSI – Las Vegas. Mas são uma minoria.

Nada disto surpreende se soubermos que os canais Fox, pertencentes ao grupo News Corporation, de Rupert Murdoch, defendem acerrimamente a visão ideológica reaccionária de George Bush filho e da restante pandilha baptista do sul, inimiga da América liberal e democrática dos pais fundadores. Portanto, o peixe que estamos a comprar é exactamente aquele que a Fox nos está a pensar vender. Também não me surpreende que a TV Cabo sirva de banca ao peixe alheio. É um número de abaixamento a que em Portugal já estamos habituados.

Temos portanto a raposa instalada no galinheiro, a dissertar sobre a bondade da faca e do espeto. Não há mal em que olhemos para ela e nos divirtamos. Eu próprio, como referi, o faço. O importante é que, quando olharmos, saibamos ver que uma raposa é uma raposa, uma galinha é uma galinha e uma dentada no pescoço é uma dentada no pescoço.

13 comentários:

Cristina Rodo disse...

Ó Carlinhos, tu ás vezes confundes-me...
A primeira coisa que me veio à cabeça ao ler este post foi aquele mail que andou por aí a circular, bem giro por sinal, em que alguém falava do estado lamentável e vergonhoso em que está a nossa sociedade, da pouca esperança para o futuro dos jovens que estão a ir por péssimos caminhos, na subversão dos valores, iada, iada, iada... no fim percebe-se que foi escrito na antiga Grécia.
Assim pareces tu...
Na televisão, nas séries, nos filmes, até nos desenhos animados, sempre houve "os bons" e "os maus", não é novidade nenhuma caraças. Agora têm é mais gadjets, mais conhecimentos técnicos, os actores são talvez melhores e as séries mais "produzidas".
Mudam as moscas, a merda é a mesma.
Ou será que me passou alguma coisa ao lado?

CMata disse...

Oi Cri,

Com toda a franqueza, acho que passaste ao lado do que é o tema central do "post".

Obviamente, a luta entre bons e maus, entre o "bem" e o "mal", sempre foi e continuará a ser tema para criação de obras artísticas. Aliás, se virmos bem, quase todos os livros, filmes, etc. que conhecemos se encaixam de alguma maneira em meia dúzia de enredos básicos (o amor sucedido ou infeliz, a luta contra a adversidade ou contra o poder, o destino trágico, o sonho, o encontro com o divino e, claro, a luta entre o bem e o mal).

Concordo contigo. Desde a Ilíada ao 24, passando pela história do Capuchinho Vermelho e do Lobo Mau, sempre houve "bons" e "maus" e vai continuar a haver, enquanto o pessoal escrever e filmar. E, tendencialmente, os "bons" ganharão aos "maus" mais do que o contrário, o que também é normal.

Mas não é isso que me preocupa, no meu "post". Vou tentar explicar-me melhor, por partes, partindo do geral para chegar ao particular. Será um pouco comprido, que há coisas que não se explicam em duas linhas. Aí vai:

1) Quando olho para o mundo à minha volta, parece-me que existe hoje em dia uma tendência na nossa sociedade (a "sociedade ocidental")para que desapareçam certos níveis de liberdade pessoal e intelectual que demoraram muito tempo a atingir e aos quais nos habituámos de tal maneira que pensamos que são garantidos e eternos.

Mas tal não é assim. Em particular nos Estados Unidos, existe uma movimentação política, que já existia e que ganhou particular força com a "eleição" de Bush e Cheney, que defende um mundo muito diferente, um mundo em que eu e tu - pelo que te conheço - não gostaríamos de viver, em que os nossos comportamentos e os nossos direitos passariam a ser ditados não pela nossa liberdade mas por supostos interesses colectivos e por uma moral pretensamente "superior". Esse mundo seria, na prática, um mundo totalitário. Em que tinhas que ir à missa dominical aí no Lourel, que era para o teu filho não ter chatices na escola.

Na Europa, a coisa não é tão evidente, mas existe e, fraca como a Europa é, se houver chatices grandes nos EUA, a Europa faz logo o mesmo.

Pode ser que eu esteja a exagerar. Pode ser que isto seja um fenómeno passageiro que desapareça ou adormeça em 2009 com a mudança de presidente americano. Veremos.

2) Em todo o caso, facto é que a Fox News é um canal noticioso de grande audiência e influência na América, que apoia abertamente as ideias e as políticas desta administração americana que é, repito, ultra-conservadora mesmo para os padrões do próprio Partido Republicano, o qual já não é muito liberal numa perspectiva "europeia". A "Fox News" tem, portanto, uma intervenção política activa.

3) A questão que se põe, de seguida, é: "quando a Fox produz ou divulga séries, será que estas também veiculam as ideias políticas que a Fox News tão abertamente defende?" No meu "post" concluo que há, de facto, uma coerência na mensagem que é transmitida pelas diversas séries e que essa mensagem encaixa na filosofia política e social da Fox News: que o mundo é um local perigoso, que precisamos de ser protegidos e que temos que aceitar que essa protecção se faça com perda dos nossos direitos, porque os "bons" sabem o que andam a fazer. Supostamente tal como a Administração Bush sabe, por isso não façamos excessivas perguntas sobre as asneiras que andam a fazer por aí.

4) Suspeito portanto, que quando eu, tu ou os nossos filhos estamos a ver horas de séries da Fox, estamos a ser endoutrinados como uma dada doutrina. Temos a raposa às voltas no nosso cérebro. E o que é importante - e esta é a mensagem central do meu "post" - percebamos que nos estão a endoutrinar e que saibamos livremente e conscientemente escolher o que queremos receber da série: se o entretinimento, se as ideias, se as duas coisas. Mas para termos essa liberdade de escolha, temos que saber identificar com que "produto" estamos a lidar.

5) Mais uma vez, eu não defendo que não se vejam aquelas séries. Eu vejo-as e não proibo os miúdos de as verem. Até porque qualquer obra veícula valores políticos, sociais e morais. Mesmo o referido Capuchinho Vermelho. Quando estamos cientes do que uma obra nos quer transmitir, fazemos a filtragem do que queremos ou não queremos de forma automática. Se lermos o "Mein Kampf", não ficamos nazis. Estás a ler um livro pelo Dalai-Lama: não vais ficar só por isso budista. Para ver de forma sistemática séries da Fox, temos apenas que perceber o que é que elas nos estão a tentar vender, para filtrarmos o que queremos ou não queremos. Porque, não tenhas dúvidas, o que se espera nos "headquarters" da Fox é que filtremos o mínimo possível.

Basicamente, é isto.

Kisses

CM

Cristina Rodo disse...

Chiça, este comentário é mais um post... ; )

Basicamente confesso que não percebi nada...
Esquece, não gastes a cabeça dos dedos que o melhor é explicares-me depois ao vivo.
Devo dizer que ao teu lado me sinto completamente débil mental. Ainda não percebi é se sou eu que sou burra e inculta ou se és tu que és confuso. Talvez um pouco dos dois...

Percebi que tem a ver com política, com a América do Bush, mas fiquei-me mais ou menos por aí.
A certa altura ainda pensei que estivesses a falar do "politicamente correcto", no que diz respeito à tal perda das liberdades individuais, mas depois baralhei-me outra vez.
Não consigo de facto entender o perigo subliminar de séries como o CSI, o Heroes ou o 24 Horas.
Mas vou querer que me expliques!!!

NunoF disse...

Em primeiro lugar, e isto é um pormenor, só quem tem Powerbox da Tv Cabo é que tem os canais da Fox. E para teres Powerbox é necessário assinar um canal codificado tal como a SportTV. Eu por exemplo nunca tive acesso aos canais da Fox (nem vou ter num futuro mais próximo) e o acesso a estas séries em canal aberto é inexistente. Se tenho acesso a estas séries é porque algumas delas passam nos 4 canais generalistas e claro, tenho outros meios de as ver.
Agora o que realmente interessa é que falas nas séries da Fox e escolhes apenas um sub-conjunto das mesmas para provares os teus argumentos (excluindo duas para dizer que são a excepção).
Isso é uma generalização um bocado alarve.
Senão vejamos outras séries da Fox e que até estão a passar ou passaram na Tv Cabo e que também são a excepção tal como o House e os Simpsons:

Sete Palmos de Terra, My Name Is Earl, The Office, Dexter, The L Word, Nip & Tuck, Family Guy, Rescue Me

Portanto quando eu tu, e os nossos filhos estamos a ver uma série sobre a vida de vários casais de lésbicas, sobre uma família disfuncional de agentes funerários , ou um assassino em série que brutalmente persegue e mata outros assassínios em série, ou a vida de dois cirurgiões plásticos que põe a nú a futilidade e a estupidez da cultura americana da perfeição física, já para não falar no Earl e no The Office, ou no bombeiro sobrevivente do 11 de Setembro alcoólico, fumador inveterado, marido falhado, que doutrina é que achas que nos estão a empurrar?
Mais a maior parte das séries que falas na tua análise nem sequer são da Fox.
CSI, Numb3rs, Profiler são CBS.
Medium, Heroes são NBC.
Logo sobra o Ossos, o 24 e eventualmente o Negociadores (cujo título em inglês não sei e portanto não posso verificar). Ou sejam, 3 em 13 possíveis não me parece uma grande base de trabalho para tirares conclusões sobre a Fox Network.

PW$$$ disse...

Boa, NF.

A TV pode ser o ópio do povo, mas ao menos temos muitas e variadas substâncias para nos anestesiarmos.
Até o produto nacional, se tivermos pachorra para passar um weekend a ver novelas ou concursos.

Quanto à doutrinação, só me lembra há 40 anos o receio (segundo o filme do Kubrick) da água com fluor que tornava as mentes das pessoas mais maleáveis a ideias perniciosas.

Sinceramente, não me parece que as séries tenham assim tanto peso na formatação das pessoas. Porque mesmo um miúdo ou um analfabeto acabam por perceber que é ficção e saber distinguir o real do imaginário.

Chamem-me ingénuo, mas ainda acredito que numa democracia as pessoas têm discernimento. Porque têm escolha. E no caso da TV, está ao alcance de um dedo no telecomando.

Mau mesmo, é que já nem as notícias ou a bola distraem...

Cristina Rodo disse...

Eu não volto a comentar nada enquanto não me explicares o que querias exactamente dizer, mas assim à primeira vista tendo a concordar com o amiguinho dos $$$... ;)

PW$$$ disse...

Vês, ó Mataspeak?
Já arranjei uns votos, ainda que indecisos.

O que é preciso é soundbytes para que as pessoas concordem contigo.
E uns $$$ no nome também ajudam.

NunoF disse...

e depois ainda dizem que o $$$ não trás felicidade ....

Kristo disse...

O AXN não pertence á Sony ??? ;)
Desculpem lá estar a por achas na fogueira LOL

CMata disse...

Nunca tinha tido tanta clientela! Nada como um tema demagógico para animar as hostes! O meu próximo "post" vai versar sobre as tendências homossexuais de jogadores de "tarot" que não puxam o seis de espadas.

NunoF disse...

@Cmata: Mas responder directamente às opiniões veiculadas nos comentários é boca!

CMata disse...

Tem razão o nunof, não comentei ainda todos os comentários dos prezados leitores. Aqui vai então.

1)Sobre Powerbox, CBS, Sony, etc...

Admito o meu erro em relação à Powerbox, pensava que os canais Fox também existiam na programação geral da TV Cabo.

Sabia que várias daquelas séries tiveram origem noutros canais antes de serem passadas na Fox.

Sabia que a AXN pertencia à Sony. Chamei-lhe "primo próximo" por passar essencialmente os mesmos conteúdos que a Fox.

Salvo melhor opinião, estas questões não são relevantes em relação ao que de essencialmente possa estar certo - ou errado - na análise política que fiz à programação dos canais Fox.

2) Existência de outros programas na Fox cujo conteúdo veículo uma mensagem diferente do que aquela que eu identifiquei (comentário do nunof)

Não conheço a programação toda da Fox. Dos que programas que falas, conheço o "My name is Earl" e o "The Office", este último penso que da BBC. Admito perfeitamente que existam programas que não se enquadram no estereótipo por mim referido.

Mas nota que eu não estava a tentar demonstrar que a Fox defende um certo conjunto de ideias por amostragem da sua programação, caso em que eu teria que ter uma abordagem mais "científica" à selecção da amostra.

Eu parti de uma premissa que é "a Fox News é um canal que veicula abertamente uma ideologia de direita ultra-conservadora", que para mim é evidente e que penso que o será para qualquer um que for a www.foxnews.com e andar por lá a ler. E o que verifiquei é que da programação de entretenimento da Fox (própria ou seleccionada de outros canais) existe uma parte relevante,que eu identifiquei, que aborda os temas que aborda de uma maneira que é coincidente ou pelo menos convergente com uma parte importante do ideário da Foxnews e da corrente que esta defende, dentro do sistema político americano.

O que eu defendo, sem querer ser conspirativo, é que a Fox parece produzir ou seleccionar uma parte significativa das séries que passa não apenas pelo lucro que elas possam gerar mas também pela mensagem política a que implicitamente expoem os seus espectadores.

E se virmos também, por exemplo, os documentários que a Fox passa, a horas mortas, sobre "casos reais de polícia", mais elucidados podemos ficar sobre a orientação da estação. Aí o que vemos no ecrã é a apologia de um tipo de relação entre a autoridade policial e o indivíduo que na Europa se chamaria "abuso de autoridade".

3) Sobre as endoutrinações em geral

A Fox tem todo o direito de veicular as ideias que quiser e todos nós temos o direito de as ver se nos apetecer.

Longe de mim defender qualquer tipo de censura. Nem a mim próprio me censuro de ver a Fox!

O que eu estou a dizer é meramente: "Na minha opinião, as séries da Fox procuram transmitir uma determinada mensagem política, o que explica algumas das coisas que vemos.

Todas as obras artísticas tendem a, mais ou menos explicitamente, mais ou menos conscientemente, veicular ideias políticas, no sentido lato.

E, de qualquer uma delas, podemos tirar gozo e proveito, não nos deixando influenciar por elas mais do que aquilo que, conscientemente, queiramos.

4) Sobre o discernimento em democracia (comentário do pw$$$)

É uma comentário muito pertinente. Concordo que, em democracia, temos que acreditar no discernimento das pessoas. Afinal, são elas que elegem os nossos governos. Uups... Este exemplo é um bocado infeliz ("just kidding").

Mas o bom discernimento faz-se de escolhas informadas e eu meramente quis alertar sobre quem é a Fox que nos vende estas apetitosas séries.

Se fui demasiado arrogante, penitencio-me.

Abraço a todos e obrigado pelos estimulantes comentários.

Cristina Rodo disse...

NunoF said...

@Cmata: Mas responder directamente às opiniões veiculadas nos comentários é boca!

Olha quem fala...LOL

Quanto a ti, amigo constipado... és massudo como o caraças... primeiro que uma pessoa consiga perceber o que queres dizer vai lá vai... mas desta vez acho que consegui lá chegar...
How!!! Be afraid, be very afraid, Big Brother is watching you!!!! LOLOLOLOLOL